quarta-feira, 18 de novembro de 2009

HotHeels África 2009 - Por Jonathan O GRALHA

HotHeels África 2009
Senhoras e senhores é a hora da finaleira do ano!

O Hot Heels África está rolando desde Dezembro de 2003 e é o último evento mundial do calendário da IGSA e hospedado pela SAGRA (associação Sul-africana de corridas de gravidade).
O evento acontece na bela reserva natural Kogelberg Biosphere Reserve uma hora de carro da cidade de Cape Town.

O Hot Heels África tem sido decisivo para ver quem tenta ser o número 1 no ranking mundial a disputa é brava entre os muitos pilotos ranqueados pela IGSA. Pilotos de todo o mundo fizeram como puderam este curso intenso de 1,9 km que exige respeito de todos os competidores do down hill . A competição é executada nas duas pistas da estrada que dão acesso à Buffelstal Dam.

A localização:

O Kogelberg Biosphere Reserve é cerca de uma hora a sudeste da Cidade do Cabo ao longo da costa da baía False Bay coast. A reserva é conhecida como o "coração do reino Fymbos" além de ser o lar para 1.600 espécies de plantas, tornando-o um dos mais ricos locais do mundo em biodiversidade! A pista está situada em uma antiga área de teste de mísseis que também inclui uma represa que fornece água para as cidades vizinhas de Rooi-Els e Pringle Bay

O trajeto da pista de 1,9 km do Hot Heels África exige muita atenção, tática, habilidade e técnica. Devido à estrada ser muito estreita, faz com que os pilotos enfrentem, além dos outros competidores, o próprio percurso pois é uma corrida rápida, apertada e desafiadora.

Serão 03 dias de evento a partir de 11 ao13 dezembro de 2009.
As modalidades pra esta corrida que fecha o calendário com chave de ouro são:

- Street Luge,
- Classic Luge e
- Downhill Skateboard.

A premiação será dada para os quatro finalistas de cada categoria assim como os pontos da Copa do Mundo IGSA que também estarão sendo creditados a todos os concorrentes.
A comissão técnica da corrida já deixou claro que inspecionará rigorosamente todos os itens de segurança como também os veículos nela usados.

Regras e os regulamentos completos estão disponíveis em www.igsaworldcup.com
Boa sorte aos que farão parte desta corrida lendária e se juntaram ao grupo dos amantes das ladeiras mais íngremes e dos cursos sinuosos.

Contatos: sagra.mail@gmail.com

Vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=9TrajVomQwk

http://www.youtube.com/watch?v=b0I4DVDZ62A

Reportagem: Jonathan O GRALHA | R&R

Fonte: Russell Naude luger e administrador do perfil Lasertec Street Luge da Africa do sul no facebook.

sábado, 7 de novembro de 2009

Curitiba é apontada como pólo do Street Luge

A modalidade, que mistura carrinho de rolimã com Fórmula Um, teve dois representantes no pódio em etapa de mundial

A velha brincadeira infantil do carrinho de rolimã hoje tem um 'descendente' radical e veloz chamado street luge. A modalidade consiste em descer uma ladeira deitado em uma prancha feita normalmente de chapas de aço, alumínio, e fibras de vidro ou carbono, conhecida como luge. O competidor apoia o tronco e a cabeça nessa superfície e usa o peso do corpo para fazer as curvas e contato dos pés com o chão para frear. O luge tem quatro rodas e uma estrutura com rolamentos, parecida com a do skate. Como a velocidade chega a passar dos 100km/h, equipamentos de segurança como capacete, luvas e macacão são necessários.


Na última etapa do mundial de esportes de gravidade, disputada entre os dias 23 e 25 de outubro em Teutônia-RS, dois representantes de Curitiba subiram ao pódio na categoria street luge. Leonardo Borton ficou em segundo e Mário Jardim foi o terceiro.
Em torneios de street luge, os competidores saem em duplas e vence quem chegar primeiro. Na largada, os lugers usam os braços como impulso por alguns metros, a chamada 'remada'. Depois disso, percorrem trajetos sinuosos de 2km, em média, e levam pouco mais de um minuto para terminar.

O cenário do esporte

Jardim é o pioneiro do street luge em Curitiba. Em 2001, ele descobriu a modalidade ao ver um mundial no Rio de Janeiro. Depois disso, pesquisou na internet mais informações e construiu um luge de madeira. “Sempre gostei de andar de carrinho de rolimã, mas não havia competição para isso”, revela. Ele conta que passou a treinar em ladeiras da cidade e atraiu curiosos com a novidade. Em 2004, Jardim disputou o primeiro campeonato, em São Paulo. Desde então, acumula mais de 30 participações em torneios.

“No street luge tudo é mais difícil. Poucos conhecem e não há espaço na mídia”, afirma Jardim. Há três anos ele recebe apoio da Prefeitura de Curitiba pela lei de incentivo ao esporte. A ajuda o permite viajar para torneios que acontecem no Brasil. “Ainda não tive a chance de competir fora do país”, lamenta.

Atualmente, a cidade tem a Associação Curitibana de Street Luge (Slac), criada em 2008, e a primeira do país. Na capital, existem nove praticantes da modalidade. Apesar do número pequeno, Jardim se diz contente, pois em outros locais há menos adeptos. “Para quem andava sozinho, melhorou muito”.

O vice-campeão da última etapa do mundial, Leonardo Borton, começou no street luge há três anos, por influência de um amigo. Na opinião dele, para se dar bem na modalidade, o fundamental é ter a técnica do traçado, cautela e saber usar o vácuo do adversário. ”Quem sai atrás na largada tem essa vantagem”, observa. Ele destaca que Curitiba está muito forte nesse esporte, devido principalmente ao treino semanal realizado pelos membros da Slac.

As ladeiras indicadas para o street luge na cidade ficam no Ecoville, no Guabirotuba e no São Lourenço. Para quem quiser se aventurar, o conselho de Borton é investir em equipamentos de segurança, que custam caro. “Para se construir um luge completo e adquirir o macacão utilizado, o praticante paga em torno de dois mil reais".

Próximos desafios

O próximo representante de Curitiba a participar de competições será o designer Jades Maicon, que pratica desde 2006. “O primeiro desafio é contra a ladeira, e é importante ter medo. Nas vezes que caí, foi o excesso de confiança que me derrubou, mas nunca me machuquei seriamente”, diz Maicon.

Segundo o praticante Jonathan Rodrigues, o que falta ao esporte é divulgação para atrair mais interessados. “O gancho da modalidade é a velocidade. Nossa ideia inicial é fortalecer o
luge para poder organizar competições”, relata.

Reportagem Ciro Campos
Edição Lina Hamdar

FONTE: http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/7444